sábado, 29 de dezembro de 2012

A Interpretação das Culturas (Clifford Geertz)


http://www.visionvox.com.br/biblioteca/a/A-INTERPRETA%C3%87%C3%83O-DAS-CULTURAS.zip

Resumo: Clifford Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico. O presente volume consubstancia as concepções geertzianas sobre o que é cultura, que papel esta desempenha na vida social e como deve ser adequadamente estudada, numa tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos. Direta ou indiretamente, a totalidade dos nove capítulos que compõem este volume relaciona-se com o conceito de cultura. São estudos empíricos e não dissertações teóricas, pois ao autor “não agrada afastar-se muito das imediações da vida social”, como ele mesmo sublinha. Embora a sua “redefinição de cultura” seja talvez o interesse mais persistente de Geertz como antropólogo, o livro mostra-nos que ele não se alheia da problemática de outras áreas afins, como Organização Social, História Comparada, Ciência Política e Ecologia Cultural.


domingo, 5 de agosto de 2012

Mini-Contos (1)

Embora não seja reconhecido como um gênero literário — sendo associado às tendências de vanguarda e ao minimalismo —, os “minicontos” ganharam um grande número de adeptos nas duas últimas décadas. A partir do início dos anos 1990, estudos e antologias começaram a abordar o tema de forma enfática, resultando em centenas de publicações em todo o mundo.

Ainda que pareça, as micronarrativas de ficção não são algo recente. Grandes nomes da literatura mundial como Tolstói, Jorge Luis Borges, Bioy Casares, Julio Cortázar e Ernest Hemingway já incursionaram pelo tema. O escritor guatemalteco Augusto Monterroso, que morreu em 2003, é tido como um dos fundadores do “gênero” com o conto “O Dinossauro”, escrito com apenas trinta e sete letras e considerado o menor da literatura mundial, na época: “Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.” O norte-americano Ernest Hemingway também é o autor de outro famoso microconto, com apenas vinte e seis letras: “Vende-se: sapatinhos de bebê nunca usados.” No Brasil, o pioneiro foi o escritor Dalton Trevisan, com o livro “Ah, é?”, de 1994. Mesmo não havendo nenhuma regra clara, uma das definições para o microconto seria o limite de 150 caracteres, incluindo espaços.

Miniconto por Alexandre Rosas


A acumulação do capital (Rosa Luxemburg)

http://www.visionvox.com.br/biblioteca/a/A-Acumula%C3%A7%C3%A3o-do-Capital.zip

Resumo: A acumulação primitiva do capital é um processo histórico que precedeu a formação da produção capitalista, retirou os meios de produção das mãos ... Continua

Sujeitos e Frases (1)

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Insustentável Leveza do Ser (Milan Kundera)


Resumo: A Insustentável Leveza do Ser é um livro publicado em 1984 por Milan Kundera. O romance se passa na cidade de Praga em 1968. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Philip Kaufman. A história acontece em Praga e em Zurique, em 1968, e atravessa algumas décadas. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomás, Teresa, Sabina e Franz. É permeada pela invasão russa à Tchecoslováquia e pelo clima de tensão política que pairava em Praga naqueles dias.

A menina que roubava livros (Makus Zusak)


Resumo: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.

A MULHER QUE ESCREVEU A BÍBLIA (MOACYR SCLIAR)


Resumo: Ajudada por um ex-historiador que se converteu em 'terapeuta de vidas passadas', uma mulher descobre que, no século X a. C., foi uma das setecentas esposas do rei Salomão - a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da humanidade - e, em particular, a do povo judeu - tarefa a que uma junta de escribas se dedica há anos sem sucesso. Com uma linguagem que transita entre a elevada dicção bíblica e o mais baixo calão, a anônima redatora conta sua trajetória, desde o tempo em que não passava de uma personagem anônima, filha de um chefe tribal obscuro.